28/06/2009

Travessilha


num ludismo
que não ilude o cio
minha libido
te fará amor nos ouvidos

te devorarei
e te tornarei rio

depois me abrirei
toda flor
para ser devorada
pela haste híbrida
do teu desejo

e túrgidos
libertaremos
num dueto mimético
nosso gozo
sonoro e secreto
de mais uma travessilha




*img do site Lux Feminae

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8 comentários:

  1. Oi Anin.
    Teus versos são cálidos como os beijos imortalizados na canção: cometas percorrendo o céu boca.

    Um beijo.

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  2. vou tentar responder ( o do comentário ).
    estou gostando do espaço.
    bj

    wilson guanais

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  3. Sensualidade, bom gosto e delicadeza!

    Puro charme!

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  4. Entendo que a conveniência de certa coisas acostumam mal nosso coração. O resto é perceptível, manipulável, levando em conta que, o que há de conveniente em nossas atitudes e princípios acaba po padronizar negativamente a mundo. Até pensamos que o resto é maipulável (e é até certo ponto...), mas isto é uma impressão que o padrão nos aplica.
    De resto, belíssimo poema. Tenho receio ainda de libertar meu corpo nas palavras realmente.

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  5. Anin:
    Hoje foi publicado seu post Ad Infinitum, no Tema do Mês do Duelos Literários.
    Se quiser, depois passe por lá para conferir!
    Boas-vindas e volte sempre!
    Valeu mesmo!
    Um enorme abraço!

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  6. DELICIOSAMENTE SENSUAL. ALIÁS, O BLOG INTEIRO É SENSUALIDADE E BOM GOSTO. PARABÉNS MENINA.
    BJS

    MARISETE

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  7. Tudo sob medida; não sobra. nem falta.
    Zé (www.jmpoesias.zip.net)

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  8. .

    Eu não penso no desabrochar de tuas pétalas, pois com este gesto o perfume da tua nudez se desprendeu me arrastando pelo sentimento até aos teus pés, aonde estou.
    Esconderei a luz se for preciso, pois não quero sonhos, quero siso e não riso, mas do gozo regozijo apertando entre os dentes esta vontade absurda de gritar.
    Eu não vejo com os melhores olhos esse abrir secreto de uma travessia, não quero o híbrido que confunde raças, mistura espécies e confunde a natureza podendo criar vidas como a tua e quem sabe como a minha.

    silvioafonso.





    .

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